Diariamente entro em debates e reflexões com amigos, alunos e colegas de treino, sobre o “sucesso” no Parkour. Cada dia penso mais na ideia de que esse sucesso é utópico para nós, e isso que nos mantém ativos. Uma boa relação, é de que o sucesso é a aquela linha do horizonte que você quer alcançar. Quanto mais você anda na direção dela, mais longe ela fica. E aí, qual é a vantagem de se manter caminhando?
A vantagem é que, mesmo que você nunca alcance, o anseio em chegar no “ponto B”, faz com que você não estagne, não fique parado, faz como que você mova adiante!
Acho que só aqueles que encontram esse sentido, permanecem por tanto tempo no Parkour. Ultimamente tenho trazido para as aulas e treinos um conceito que roubei de um colega do rugby. A teoria dos 10 minutos.
Eles dizem que toda tristeza de uma derrota (no nosso caso, uma frustração com algum movimento, talvez) deve durar 10 minutos, não pode passar disso. Depois desses 10 minutos, você volta a trabalhar pesado para alcançar seu objetivo.
Em contra partida, toda alegria de uma vitória (ou aquele movimento bem sucedido) deve também durar 10 minutos. Depois disso, você trabalha duro também para atingir as próximas metas.
Nessa onda, vou compartilhar hoje umas cenas de um dia que rendeu movimentos que estive por anos no anseio de fazer. No vídeo, eu e Lucas conquistamos o catleap do farol da pedreira (tradicional pico de Curitiba), e alguns mortaiszinhos em fase inicial. Haha
Abraço galera, vamos para o próximo!
Abraços galera. E vamos para o próximo!
Cassio Jr.